Red Hot Chili Peppers protestam contra prisão da banda Pussy Riot
Os Red Hot Chili Peppers pediram a libertação de três integrantes do grupo feminino de punk russo, “Pussy Riot”, que foram detidas após uma atuação anti-governamental na Catedral de Cristo Salvador de Moscou.
A banda norte-americana manifestou publicamente o seu apoio ao grupo, durante dois shows realizados no último fim de semana nas cidades de Moscou e St. Petersburg. Durante as apresentações, Kiedis usou uma camiseta com o nome do grupo russo.
“Penso muito nelas, aplaudo a coragem delas. Rezo pela sua libertação. Vou tentar divulgar a situação delas para o maior número de pessoas”, disse o baixista Flea.
No dia 21 de fevereiro, 5 integrantes do grupo “Pussy Riot” entraram na Catedral de Cristo Salvador de Moscou, subiram no altar e começaram a gritar: “Mãe de Deus, expulsa Putin” (atual presidente russo). Depois de a ação ser divulgada na internet, 3 integrantes do grupo foram presas.
Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutzevitch, que estão em prisão preventiva, são acusadas de “conspiração para realizar ato de holiganismo, por motivos de ódio e adversidade religiosa, em relação à um grupo social sob a forma de ações provocatórias e insultosas em um ambiente religioso”.
Na última sexta-feira, o tribunal de Moscou prolongou a detenção das jovens por mais 6 meses. O apelo dos Red Hot Chili Peppers aconteceu no mesmo dia que o tribunal anunciou que o julgamento delas será público e trasmitido ao vivo.
“A próxima audiência será realizada no dia 30 de julho e o julgamento será aberto ao público e transmitido pelo site do tribunal”, afirmou um porta-voz do tribunal.
Confira abaixo uma foto das cartas que Anthony e Flea enviaram para as meninas do grupo. E um vídeo do show da banda em St Petersburg, no dia 20/07, onde Anthony usou uma camiseta com o nome da banda feminina:
Vídeo:
Créditos: Guardian, Sic Notícias e @777tulip777